Activo e reactivo. Duas versões portistas para um desfecho que deixa o FC Porto a um pequeno nada da qualificação para os oitavos-de-final da Liga dos Campeões, ainda com metade do grupo para disputar. Varela brilhou e Jackson Martínez bisou, porque não lhe bastava estrear-se a marcar na Champions. No triunfo portista (3-2) sobre o Dínamo distinguem-se ainda influências de Lucho.
Pressionante e, por vezes, impressionante. Foi assim o FC Porto nos dez minutos iniciais. Jogando a um ritmo elevado e envolvente, que deixava escapar indícios frequentes de golo. Só depois o Dínamo teve bola. Num breve intervalo do cerco portista, que logo produziria a vantagem na recuperação do
domínio de jogo.
No 1-0, houve muito trabalho de Lucho, mas o instante de genialidade foi de Varela, que rematou sem defesa, num pontapé ascendente e de uma simplicidade difícil que fez a bola entrar junto ao ângulo mais distante. Shovkovskiy não fez muito mais do que observar, gesto em que seria imitado por Helton seis minutos depois, quando Gusev empatou. Com a curiosidade, no entanto, de ter deixado para trás, segundos antes, um penálti por assinalar a favor do FC Porto.
O prazo de recuperação do campeão não foi propriamente curto, mas, ainda assim, suficientemente breve para se recompor a tempo de Jackson Martínez se estrear a marcar na Champions antes do intervalo. Fê-lo ao 36.º minuto, com a frieza de um ponta-de-lança que se viu cara-a-cara com o guarda-redes adversário. No caso, depois de um belo passe de James. À saída de Shovkovskiy, colocou a bola sob o corpo do guarda-redes do Dínamo.
Mesmo s
ob novas ameaças de Jackson, a reentrada em cena do FC Porto andou um pouco distante da primeira abordagem. Parte da intensidade perdera-se no conforto da vantagem, condenada a perder-se num remate de Ideye Brown, que igualou aos 72 minutos, no final do melhor período da equipa ucraniana.
Mais depressa do que na primeira vez, os Dragões recuperaram a vantagem em seis minutos, de novo com Lucho e Jackson no lance. Com o argentino a fazer a segunda assistência no jogo e o colombiano a bisar. Depois da precisão do cruzamento de González, a Martínez bastou encostar para segurar a vitória e fechar o ciclo de um FC Porto reactivo, que até tinha começado a mandar.
Fonte: FC Porto
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