Penta na Supertaça
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Já é uma regra oficiosa do futebol português: o FC Porto nunca é “campeão” da pré-época, mas quando os jogos são a doer a vitória veste de azul e branco. No encontro de arranque da época oficial, os Dragões bateram com autoridade o Vitória de Guimarães (3-0) e conquistaram um inédito penta na Supertaça e a 20.ª taça em 33 edições oficiais da prova.
A exibição foi segura e o resultado não deixa margem para dúvidas. O domínio portista foi total – os vimaranenses não dispuseram de nenhuma ocasião clara de golo – e, para além da maior valia técnica, os jogadores azuis e brancos foram sempre mais rápidos, mais fortes e mais determinados. A tradição do FC Porto nesta competição – em que os Dragões têm mais títulos do que todos os adversários em conjunto – exigia esta postura.
A Supertaça segue para o novo Museu do clube e é ainda o primeiro troféu da carreira do treinador Paulo Fonseca, assim como de Licá, que marcou o primeiro golo da época. O único reforço a ser incluído no “onze” assinou o 1-0 logo aos cinco minutos, o que, em boa
verdade, tornou o triunfo azul e branco muito mais fácil.
O primeiro capítulo do encontro foi o primeiro golo do FC Porto: o lançamento lateral de Fucile encontrou Lucho sozinho na direita (depois de Jackson disputar a bola com um defesa contrário) e o argentino serviu Licá na perfeição. O português desviou para o fundo da baliza e despertou a festa num estádio praticamente cheio e com uma esmagadora maioria de portistas.
O domínio portista era avassalador, com boas combinações na frente e uma pressão asfixiante a meio-campo. Não foi por isso com surpresa que Jackson fez o 2-0, aos 17 minutos, depois de um cruzamento irrepreensível de Varela. A postura segura e afirmativa dos Dragões ainda originou mais três oportunidades até ao descanso, com Otamendi e Licá a obrigarem Douglas a defesas apertadas. À terceira foi de vez: em cima do intervalo, Lucho aproveitou um desentendimento entre o guarda-redes vimaranense e um defesa para desferir um remate indefensável de pé esquerdo. Fucile esteve de novo no lance, ao efectuar o cruzamento.
O Vitória não teve qualquer oportunidade para reagir no segundo tempo, face a um FC Porto que manteve quase sempre a posse de bola e teve momentos de futebol entusiasmante: a troca de bola em registo “tiki-taka” e o ritmo fortíssimo imprimido na
partida não escaparam a nenhum dos presentes no estádio, nem ao mais míope. O FC Porto não aumentou a vantagem na segunda parte, mas poderia ter marcado muito mais golos. Os adeptos portistas começam a nova época com água na boca e a mesma vontade de sempre de vencer.
Fonte: FC Porto
DATE:11 de agosto de 2013
TIME:{18:36}
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